Os Computadores vaõ Dominar o Mundo nas Próximas Décadas - Obscura Verdade

Apenas os Pequenos Segredos Precisam ser Guardados, Os Grandes Niguém Acredita - Herbert Marshall

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15 de abr. de 2014

Os Computadores vaõ Dominar o Mundo nas Próximas Décadas

É inegável que a tecnologia computacional tem evoluído muito nos últimos anos. Evoluiu tanto que alguns pesquisadores estimam que os computadores possam até “assumir o controle do mundo”, se tornando mais inteligentes do que toda a humanidade. E eles até definiram um ano que isso pode ocorrer: 2045.


Imagine um computador que possa escrever um ótimo livro, resolver os mistérios do universo e desvendar sentido da vida em alguns segundos. Ficção? Não sabemos. Há quinze anos, o Deep Blue (supercomputador da IBM) venceu Garry Kasparov, o mestre do xadrez. É verdade que o jogo possui uma lógica puramente matemática, algo melhor trabalhado pelas máquinas do que pelos humanos.

Então em 2011, o Watson (outro supercomputador da IBM) venceu os 2 melhores jogadores humanos no Jeopardy, um jogo de perguntas e respostas. Questões como “Qual objeto que, mesmo quando quebrado, está correto 2 vezes ao dia?” são facilmente resolvidas pelo supercomputador. Vale lembrar que a resposta não foi programada por humanos na máquina, que tampouco estava conectada à Internet durante o jogo. A única coisa que o Watson faz é coletar dados de milhões de fontes como sites e livros. Mesmo assim, sua inteligência ainda é muito inferior a dos humanos.

Contudo, isso deve mudar logo. De acordo com o pesquisador em inteligência artificial e fundador da Singularity University, Ray Kurzweil, a partir do ano de 2045 corremos sérios riscos de enfrentar uma singularidade tecnológica, momento no qual as máquinas serão capazes de reproduzir novas máquinas cada vez mais poderosas em um processo infinito, sem a necessidade de algoritmos elaborados por seres humanos.

Embora isso seja somente uma hipótese, Kurzweil ressalta que estamos construindo computadores cada vez mais semelhantes ao nosso cérebro, que pode ser dividido em duas qualidades fundamentais.


A primeira delas é a capacidade de processamento. Os cientistas estimam que nosso cérebro seja capaz de executar 36,8 quatrilhões de operações a cada segundo, o equivalente à 1 milhão de computadores funcionando simultaneamente. O supercomputador mais potente atualmente é o Sequoia, também da IBM, capaz de rodar quase metade da capacidade de um cérebro humano. Mesmo assim, ele não é capaz de fazer nem 1/10 das coisas que fazemos. Por que?

Aí entra a plasticidade, a segunda qualidade básica da mente humana. Conforme o cérebro humano evolui, várias de suas regiões assumem diversas responsabilidades, como a linguagem e o controle das partes do corpo. A nossa massa cinzenta é capaz de se adaptar conforme é usado – como se ele fosse projetado para sempre aprender novas coisas. É a plasticidade que permite que uma pessoa se torne um grande pianista, por exemplo.

Os mais potentes supercomputadores atualmente funcionam de modo semelhante, isto é, são capazes de aprender novas coisas. E à medida que a plasticidade dos chips dos computadores se desenvolve, há uma possibilidade de um dia eles se tornarem tão complexos quanto nosso cérebro. E isso deve acontecer em 2029, segundo cálculos de Kurzweil. A singularidade tecnológica somente se iniciaria em 2045, quando uma máquina ganhará uma inteligência maior do que toda a humanidade.

Embora esse computador seja capaz de executar várias tarefas humanas, como escrever um livro ou até mesmo unificar a mecânica quântica com a relatividade de Einstein (feito que parece impossível de ser realizado por um humano) em pouquíssimo tempo, ela pode se tornar igualmente perigosa. Estaríamos criando uma forma de vida extremamente avançada com o qual não podemos compartilhar nossos valores éticos e morais? Kurzweil acredita que sim. Tanto que fundou em 2008 a Singularity University, no Vale do Silício (EUA), uma universidade que oferece cursos de pós-graduação cujos objetivos são formar pessoas que possa guiar o desenvolvimento da inteligência artificial, fazendo com que os computadores tenham “bom senso” para não nos matar e dominar o mundo.


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