Ocenos São Comuns em Planetas Extraterrestre - Obscura Verdade

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22 de mar. de 2013

Ocenos São Comuns em Planetas Extraterrestre

A maioria dos planetas rochosos recém-formados desenvolvem um oceano de água líquida, sugerindo que mundos alienígenas potencialmente habitáveis são comuns no universo, de acordo com um novo estudo.


Os blocos de construção de planetas rochosos, como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, contém água mais do que o suficiente para formar oceanos.

Modelos computacionais e a história da Terra sugerem que, em muitos desses mundos, os oceanos podem ter se estabilizado por um longo tempo, enquanto outros se solidificaram (uma vez que estão mas distantes de sua estrela hospedeira), evaporaram (pelo motivo contrário) ou sumiram, como no caso de Marte.

“Nosso estudo sugere que mundos habitáveis são muito mais comuns do que o imaginado anteriormente”, disse Lindy Elkins-Tanton, do Instituto Carnegie de Ciência, em Washigton, EUA.

Análises de antigas rochas terrestres mostram que nosso planeta hospedou um oceano de água líquida há pelo menos 4,4 bilhões de anos, apenas 160 milhões de anos após o nascimento do sistema solar.

A água veio primeiramente de planetesimais que se aglutinaram para formar a Terra muito antes de impactos de cometas, que posteriormente trouxeram mais água para o planeta, embora que em menor parte. O estudo adiciona que um grande oceano poderia ter se formado sem a ajuda de impactos cósmicos.

Por exemplo, se os pedaços de rocha que formaram a Terra possuíssem 0,01% de água por quilo – uma estimativa muito conservadora – nosso planeta pode ter desenvolvido um oceano global com centenas de metros de profundidade.

Tais oceanos primitivos formarem-se em várias etapas. Primeiro, a água ferveu para fora da crosta derretida cobrindo um planeta recém-nascido e aquecido por constantes impactos. A água evaporada criou uma atmosfera cheia de vapor, que encolheu quando o planeta arrefeceu, e retornou a água para a superfície, criando um oceano.

Esse processo, segundo o estudo, aconteceu na maioria dos exoplanetas rochosos localizados na zona habitável de sua estrela, uma perspectiva animadora para os astrobiólogos.

O próximo passo é entender porque somente alguns planetas conseguem reter a água em superfície. Marte, por exemplo, já abrigou um grande oceano, mas hoje é um planeta seco e árido. 



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