Atirar para cima é uma atitude bastante comum. Às vezes o tiro serve como alerta, apara afugentar ou para celebrar algo. Mas o que acontece com as balas depois que elas são disparadas para o alto?
Em muitos casos, uma tragédia. Isso se dá porque quando a bala é atirada para o ar ela retorna para o solo e pode atingir uma pessoa. Essas “balas perdidas” representam um risco grande.
Um relatório feito nos Estados Unidos por especialistas mostra que a bala viaja a 220 km por hora e pode facilmente penetrar o crânio ou qualquer outra parte do corpo humano, causando sérios ferimentos e até a morte.
Para entender a gravidade da situação, uma arma calibre .30 pode atingir 330 km por hora conforme vai caindo, por exemplo. O Brasil é o segundo país da América Latina que mais tem casos de mortes por balas perdidas. Mas ele não está sozinho.
Entre os anos de 1958 e 1992 um hospital da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, registrou 118 pacientes vítimas das balas, 38 acabaram morrendo.
Em Porto Rico, onde é comum celebrar com tiros para o alto, cerca de duas pessoas morrem e 25 ficam feridas a cada noite de réveillon. No Kuwait 20 pessoas morreram por balas perdidas depois da Guerra do Golfo em 1991.
A prática do tiro para cima pode ser comum porque muitas pessoas possivelmente acreditam que depois de lançadas para cima, as balas se tornam inofensivas, mas a verdade é que não. Elas retornam ao solo e retornam com uma velocidade mortal.
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