O Homem Realmente Foi a Lua? (Parte 3) - Obscura Verdade

Apenas os Pequenos Segredos Precisam ser Guardados, Os Grandes Niguém Acredita - Herbert Marshall

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14 de mar. de 2013

O Homem Realmente Foi a Lua? (Parte 3)

Onde foram parar as estrelas?

Por que não se vê estrelas em nenhuma das fotos tiradas pelos astronautas? Afinal, com céu límpido e sem nenhuma outra fonte de luz para ofuscar as estrelas além do disco solar (e da azulíssima Terra), seria de se esperar que as fotos e filmagens exibissem um fundo estrelado pelo menos tão belo quanto aqueles que vemos nas áreas rurais. Em vez disso não se vê nada a não ser uma negritude absoluta. Seria esta uma evidência de que a filmagem foi forjada dentro de um estúdio? Ou teriam sido as estrelas apagadas das fotografias para não revelar o local aonde a farsa foi montada?


Para aqueles com conhecimentos mínimos em fotografia, este fato não esconde conspiração alguma. É bem conhecido o fato de que para fotografar objetos que emitem pouca luz, como estrelas, é preciso aumentar o tempo de exposição da imagem para que uma maior quantidade de luz passe pelo obturador da máquina e impressione o filme (ou utilizar um “filme rápido” que se sensibilize mais rapidamente, diminuindo o tempo de exposição). É claro que isto é um problema se você quer, na mesma foto, retratar objetos zilhões de vezes mais brilhantes, como uma enorme Lua cheia ou astronautas em roupas brancas reluzentes andando em um terreno brilhante. Neste caso o excesso de luz acabaria “lavando” a imagem, tornando a foto borrada.

Só para comparação, em 1967 a sonda não tripulada Surveyor, enviada à Lua para investigar se o local escolhido para o pouso era apropriado, tirou diversas fotos do céu estrelado para orientação futura, mas para isso precisou utilizar um tempo de exposição de quase 3 minutos. Este tempo foi simplesmente 45000 vezes maior do que o tempo de exposição (0,004 s) das fotos tiradas pelos astronautas.

Por que aquelas linhas estão atrás dos objetos?

As lentes da máquina usada na Lua possuíam finas linhas em forma de cruz utilizadas para fazer medidas de distância. É evidente que estas cruzetas, ficando entre a luz e o filme, deveriam aparecer sempre por cima das imagens. Mas então como explicar as marcas que aparecem por baixo de alguns objetos em certas fotos? Será que a NASA manipulou estas imagens adicionando desastradamente as imagens por sobre as marcas? Responder esta pergunta é fácil. Bem mais difícil seria responder porque a NASA faria isso se estivesse empenhada em forjar estas fotos.


Novamente tudo o que é necessário é um mínimo de conhecimento de fotografia. Assim como a tinta de uma caneta tinteiro faz um pequeno borrão sobre o papel se você mantiver sua ponta por muito tempo no mesmo local, a luz também “borra” o filme espalhando-se sobre as áreas adjacentes da imagem caso sua quantidade seja muito grande. Realmente, observando as fotos com um pouco mais de cuidado, é possível perceber que as cruzetas parecem sobrepostas somente quando o objeto atrás delas é branco. Podemos concluir que a grande quantidade de luz refletida por estas áreas brancas “escorreu”, ou seja, sensibilizou a área vizinha do filme preenchendo as tênues linhas. A ampliação ao lado, em que a linha reaparece por detrás da área brilhante, encerra o caso.

Existem fotos onde o fundo é idêntico, mas o módulo lunar só aparece em uma delas!

Finalmente a prova inquestionável da farsa, dizem os conspiracionistas: duas fotos com o mesmo fundo, uma como o módulo lunar outra sem ele! Que descuido da NASA!


Antes de mais nada, é muito difícil afirmar que duas fotos foram tiradas exatamente no mesmo local com base apenas em um distante fundo montanhoso, e qualquer exercício deste tipo é maliciosamente falacioso. Como exemplo compare as duas fotos ao lado – A árvore não aparece na foto da direita, embora o fundo seja o mesmo. Será esta foto uma fraude?. Neste caso o engano conspiracionista vai mais longe: as fotos não têm o mesmo fundo. Na verdade, elas são ampliações das regiões centrais das fotos mostradas abaixo cortadas de maneira a parecerem iguais. Analisando as originais é possível perceber que as duas foram tiradas em locais diferentes embora evidentemente próximos, talvez várias dezenas de metros uma da outra.


Onde foi parar a Terra nas fotos lunares?

Algumas pessoas afirmam que a Terra não aparece em nenhuma das filmagens. Bem, isso simplesmente não é verdadeiro, como se pode ver nas imagens abaixo.

Outros reconhecem que a Terra aparece em algumas fotos, mas não se convencem que as imagens são realmente do nosso planeta. Como a Terra é muito maior do que a Lua, estas pessoas esperavam ver um imenso disco terrestre nas fotos e não aquele pontinho decepcionante.Se por um lado é verdade que a Terra cheia na Lua é 13,5 vezes maior do que a Lua cheia na Terra, por outro lado não é tão simples assim captar este esplendor em uma foto. Como sabem todos aqueles que já se frustraram ao tentar capturar uma belo luar com uma máquina doméstica, o tamanho da Lua em uma fotografia varia de acordo com o tamanho da lente que se usa. Máquinas domésticas geralmente possuem lentes de 50mm o que faz da Lua apenas um pontinho mirrado de luz. A imagem abaixo mostra o tamanho aparente da Lua de acordo com o tipo de lente. A lente usada pelos astronautas era de 70 mm então você já sabe o que esperar.


Como as fotos ficaram tão boas?

Para manter as mãos livres as máquinas fotográficas dos astronautas ficavam presas ao peito. Isso fazia com que eles tivessem que mover o corpo todo para enquadrar uma foto, o que certamente era um bocado difícil. Mas então como os astronautas conseguiram fazer registros tão perfeitos da Lua?

Em primeiro lugar: muito treino. Os astronautas evidentemente treinaram exaustivamente todos os detalhes da missão, inclusive este. Mas mesmo que a prática não leve à perfeição não é possível dizer que dentre as 17.000 fotos tiradas não havia algumas cabeças cortadas aqui e ali, só porque estas fotos não foram publicadas nos jornais, não é verdade? Além disso, como seria de se esperar, mesmo as melhores fotos usadas pela imprensa foram tratadas, centradas e enquadradas.

Por que a bandeira está tremulando se não há vento?

Que fraude descuidada seria aquela que mostrasse uma bandeira tremulando ao vento como em uma praia, quando até uma criança sabe que não há vento na Lua. Pois os conspiracionistas defendem que em plena gravação da farsa, um assistente distraído deixou a porta do estúdio aberta; um ventinho fortuito entrou e… ninguém percebeu até ser muito tarde!

Farsa ou não, a verdade é que, ao contrário do que dizem os conspiracionistas, só é possível ver a bandeira americana balançando ou quando o astronauta tenta fincá-la no solo — que era bem mais duro do que eles imaginavam — rodando sua haste de um lado para o outro como uma barraca de praia, ou imediatamente depois de fazer isto, quando a haste flexível da bandeira ainda tinha algum movimento residual (muito pouco atenuado no vácuo lunar). Nas demais cenas o pano da bandeira parece balançar, mas está apenas artificialmente esticado.


Assim como eu e você, os engenheiros da NASA também sabiam que um pedaço de tecido não se manteria esticado na ausência de vento, por isso dotaram a bandeira de uma haste articulada horizontal (que pode ser vista claramente na foto acima). Na primeira missão os astronautas não conseguiram armar completamente esta haste e foram obrigados a manter a bandeira semi-esticada como uma persiana. O problema é que gostaram tanto do efeito que o repetiram propositalmente nas outras missões. É irônico que a tentativa de imitar a realidade terrestre tenha criado dúvidas sobre a realidade lunar…

Que filme fotográfico é este, que resiste a temperaturas tão elevadas?

Apesar de estar quase à mesma distância do Sol do que a Terra, a Lua não possui uma atmosfera para filtrar os raios solares. Como a luz solar atinge diretamente a superfície, a temperatura durante o dia lunar pode passar tranqüilamente de 100°C. Um dos principais argumentos dos conspiracionistas é de que não existe até hoje um filme fotográfico que resista à estas temperaturas. Para provar este argumento Bill Kaysing costuma contar a história de um amigo que colocou o filme de sua máquina dentro de um forno e o derreteu completamente.


Em primeiro lugar, ao contrário do que pensam os conspiracionistas, os cientistas da NASA são razoavelmente espertos e, pelo mesmo motivo que os beduínos não cruzam o deserto do Saara ao meio dia, também os astronautas não foram à Lua com o Sol a pino, mas em uma manhã lunar (lembrando que o dia lunar dura duas semanas terrestres), com a temperatura bem mais baixa.

Em segundo lugar é preciso entender que 100 graus na Lua são bem diferentes de 100 graus dentro de um forno, como pensa o ingênuo Kaysing. No interior de um forno o calor é conduzido através do ar por condução (o ar aquece o que está em contato com ele) e por convecção (o ar quente sobe e o frio desce), mas sem ar a única maneira que resta para transmitir o calor é através de irradiação, ou seja, a luz precisa incidir sobre o material para aquecê-lo. Por isso, ao mesmo tempo que no vácuo lunar a temperatura é muito alta também é relativamente fácil manter algo resfriado, basta utilizar um recipiente branco ou espelhado que reflita a maior quantidade possível da luz incidente. Assim, pelo mesmo motivo que na Terra as caixas de isopor são brancas e as garrafas térmicas têm seu interior espelhado, na Lua a câmera fotográfica era mantida em um compartimento refratário à luz (isso também explica porque a roupa dos astronautas era branca).

É claro que por mais bem protegido que fosse, o filme levado à Lua ainda precisaria resistir à temperaturas mais altas do que o normal para os padrões terrestres, por isso não foi, como você já deveria esperar, comprado em uma lojinha de Houston, mas projetado sob medida para a NASA pela Kodak. Se você ainda não encontra este filme para comprar naquela lojinha de Houston é porque o turismo espacial ainda não é muito popular.

Pegadas na Lua?


Se você já caminhou em uma praia, notou que suas pegadas ficavam muito mais nítidas na areia úmida do que na areia seca e fofa. De fato, na Terra as pequenas gotas d’água funcionam como aglutinador para as partículas de areia permitindo que se mantenham coesas. Mas e na Lua? Sem umidade, como se formaram aquelas pegadas tão bem definidas dos astronautas?

Aqui a questão é um pouco mais complicada. O solo lunar é formado em sua maior parte de silicatos, uma categoria de material que forma longas cadeias de moléculas. Quando estas cadeias são rompidas, digamos, pelo impacto de uma bota, suas extremidades ficam livres para se combinar com outros elementos. Na Terra elas rapidamente se combinariam com o oxigênio do ar formando óxidos (processo conhecido por oxidação), mas na Lua, sem uma atmosfera gasosa, as partículas acabam por se recombinar com as outras partículas vizinhas deslocadas pelo impacto, como se fossem – mal comparando – um longo velcro de moléculas que se rearruma.

Por que não há poeira sobre os trens de pouso do módulo lunar?

É de se imaginar que os gases expelidos pelos foguetes do módulo lunar durante sua descida tivessem jogado para o alto uma grande quantidade de poeira. A ausência de pó sobre o trem de pouso seria a prova de que o módulo lunar foi cuidadosamente posicionado em sua locação.


Como se vê, há alguma poeira. Mas não tanta quanto gostariam os conspiracionistas.


Novamente os conspiracionistas parecem usar conhecimentos físicos adquiridos nos filmes de ficção científica. Pois pelo mesmo motivo que não há explosões ruidosas e esfumaçadas no espaço quando uma nave do Império atinge um caça Rebelde, no vácuo lunar não há como a poeira permanecer flutuando em suspensão até eventualmente se depositar sobre uma superfície; sem a resistência do ar toda a poeira que tivesse sido deslocada pelos foguetes cairia tão rapidamente quanto uma pedra. Ainda mais importante: como os foguetes do módulo lunar não produziam nenhum deslocamento de ar (pois não há ar) as únicas partículas de poeira que se moveram foram aquelas diretamente no caminho dos gases expelidos. A situação é completamente diferente de um helicóptero pousando em um deserto, com toda aquela turbulência criando redemoinhos de areia.


A idéia de uma descida espalhafatosa fez com que os conspiracionistas esperassem ver uma grande cratera sob os foguetes do módulo lunar. Bem, as fotos mostram marcas, mas elas não são tão fundas quanto os leigos gostariam. Para explicar a falta de marcas profundas é preciso lembrar que o módulo lunar possuía sensores na forma de cabos em 3 das 4 plataformas de pouso. Quando um destes cabos tocava o solo uma sinal era enviado à cabine de comando indicando ao piloto que era o momento de desligar os jatos. Como o módulo lunar atingia o solo com seus foguetes desligados, as marcas de aterrisagem e a poeira geradas foram muito menores do que a fantasia pressupõe.

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